Olá, tudo bem? Vamos conversar? Deixe seu comentário, se quiser e puder, eu adoraria ler!
Hoje estou sentindo uma vontade louca de me expor, de falar as verdades que se vai guardando no dia a dia por falta de chance ou até mesmo para evitar aborrecimentos. É, só que tem hora que se não soltar o bicho pega e não estou disposta a ser pega de novo, agora é mais fácil EU pegar.
Não vista a carapuça, nada é direcionado, é um blá blá blá da vida real!
Tem gente que não bebe água de torneira por medo de pegar uma doença, sei lá qual, mas existe um certo pânico de fazer isso: eu simplesmente fico a pensar que essa pessoa deveria olhar e lembrar seu próprio passado e ver que no tempo de criança sequer lavava as mãos sujas de terra, das piores imundícies e segurava com gosto um copo cheio de água de um pote, de uma cacimba, de um rio, de uma lata e bebia sem pensar duas vezes e nem por isso morreu, está aí para contar história!
Eu quero muito, entender esse povo que tenta mostrar fora de casa uma coisa que nunca foi nem no passado, imagine em casa nos tempos atuais.
Pois é, por isso digo e repito até hoje, quando me perguntam se eu não sinto falta de um filtro em casa: - cresci carregando latas de água no morro do Dendê na madrugada junto com meus irmãos para encher uma caixa de água por uma semana que tinha em casa, depois fui morar no Nordeste, mais precisamente em Itabaiana-PB e lá, junto com meus novos amigos e amigas eu carregava água das cacimbas, aquelas que ficavam nas fazendas, nascentes de água e bebia, apenas coada com um pano de algodão e era gostosa, maravilhosa, matava minha sede como nunca e estou até hoje contando história! E digo mais, morro de saudade de beber essa água, pode acreditar!
Gente, antes de soltar certas conversas, pare, olhe seu passado, depois fale algo que realmente tenha conteúdo na sua vida.
Bebo água filtrada, não filtrada, de cacimba, de pote, fervida, de todo jeito: o importante é matar minha sede. Abaixo, uma foto de uma cacimba:
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